"Toda vez que ele me tocou, parecia a primeira vez de novo"

"O quarto estava quieto, mas seus corações estavam altos. Ele a tocou como se ela fosse um segredo que esperou a vida inteira para desbloquear - lenta, reverente e cheia de saudades tranquilas. Cada beijo não foi precipitado, mas realizado como uma oração entre as respiraçãos. Suas mãos se moveram com propósito, não apenas para tomar, mas para dar - para a lembrar da maciez que ela esqueceu que merecia. Seu corpo respondeu como se já o conhecesse, como se sempre pertencesse ao ritmo de seu calor. Não precisavam de palavras. Cada suspiro, cada pausa, cada pincel de pele falava o tipo de amor que dói em silêncio e cura em contato. Não foi só sexo - estava voltando para casa uma da outra, uma e outra vez, durante toda a noite."